Primeiro devo informar que näo postamos antes por conta da ausência de internet pelas cidades que passamos (Samaipata e Aiquile) e a daqui de Sucre é super lenta.
Vamos lá entäo. Resolvemos ficar um dia a mais do que estava programado na cidade de Santa Cruz de la Sierra por näo termos conseguido reserva para os dias programados para a Cidade de Sucre, que estaria na semana de festa da Virgem de Guadalupe. Haveria vaga apenas a partir do dia 10/09.
Vale explicar que no curso da viagem faço reservas antecipadas a partir de 3 a 4 dias antes da previsäo de chegada na cidade.
A impressäo que tenho tido da Bolívia até agora tem sido boa, confesso que antes havia muita desconfianaça e receio, e Santa Cruz é uma cidade longe de ser maravilhosa, mas bem distante de ser horrível, arrisco em afirmar que tem infraestrutua boa e um comércio adequado para os padröes sulamericanos.
Saímos de Santa Cruz para Samaipata, nesse trecho as esposas foram de pendura, pegamos míseros pingos de uma chuva que näo aconteceu. A estrada é em única pista sem acostamento e inicialmente plana.
Passamos por um posto policial onde apenas apresentamos o documento retirado na Polìcia Nacional lá atrás em Puerto Suarez (dá autorizaçäo para transitar na Bolívia), e só. Essa autorizaçäo segundo o Consulado Brasileiro em Santa Cruz é indispensável para estrangeiros na Bolívia, sob a pena de confisco do veículo.
Seguindo viagem, sem mais demora no Posto Policial, percorremos daí por uma estrada com curvas e iniciamos a subida pelo que alguns denominam como a "Pré-Cordilheira", lembrando que esse ponto é o divisor do Chaco - Amazônia - Andes. Nessa etapa constatamos a dificuldade em se manter uma estrada em terreno montanhoso instável em decorrência das chuvas, passamos por intermitentes trechos de 200 a 300 metros de piso de terra.
Rodamos nesse dia 130 Km e de 450 metros em Santa Cruz alcançamos 1.800 metros de altidude até o nosso novo hotel que simplesmente é maravilhoso. O El Pueblito é quase um resort que colhe a uva do vinho servido em suas refeiçöes, um verdadeiro oásis na simpática cidade de Samaipata.
Chegamos, nós e as penduras, muito bem e felizes, nenhum contratempo no curso da viagem e deslumbrados com o hotel. Nesse mesmo dia, após um delicioso almoço e uma boa soneca, fomos visitar o sítio arqueológico denominado El Fuerte, iniscialmente ocupado por comunidades indígenas anteriores aos Incas e posteriormente por estes e até os espanhóis.
3 comentários:
Valeu!!!
Bom saber que tudo corre bem, que as aventuras continuem a preencher os dias de todos vcs...
Beijos...
Oi, estamos acompanhando pelo Blog.
Negrão e Lizmari.
A Liz disse para voce cuidar bem da moto (dela)ehh... e sente muito por não estar presente.
Não esqueça de enviar um grande abraço ao companheiro Evo Morales.
Saudações bolivarianas.
Liz e Luiz Negrão
Achei este quadradinho aqui e estou achando que descobri como postar comentarios.
Espero que estejam recebendo meus e.mails. Tenho acompanhado tudo com muita inveja(mas nãO contem)e muita admiração tambem. Cês né moli não!!!!!!
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